Lucro real: estratégias para reduzir a carga tributária

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A carga tributária é um dos principais desafios enfrentados pelas empresas brasileiras, no regime de tributação pelo lucro real, essa carga pode ser particularmente pesada, uma vez que os tributos são calculados com base no lucro efetivamente auferido pela empresa.
Este é um dos regimes de tributação disponíveis para empresas no Brasil, onde os tributos são calculados com base no lucro líquido do período, ajustado por adições, exclusões e compensações conforme previsto na legislação fiscal.
O lucro real é obrigatório para empresas com receita bruta anual superior a 78 milhões de reais, instituições financeiras, empresas que tenham lucros, rendimentos ou ganhos oriundos do exterior, e outras situações específicas.

Dessa forma, existem diversas estratégias que podem ser adotadas para reduzir essa carga tributária de forma legal e eficiente, este artigo explora algumas dessas estratégias, destacando a importância de um planejamento tributário cuidadoso e detalhado.

Quais são as melhores estratégias para reduzir a carga tributária no lucro real?

Existem diversas estratégias que podem e devem ser adotadas com o fim de reduzir a carga tributária no regime de lucro real, destacando-se o planejamento tributário, a compensação de prejuízos fiscais, o aproveitamento de incentivos fiscais, entre outros.

Realizar um planejamento tributário detalhado, identificando todas as oportunidades de dedução e benefícios fiscais disponíveis é crucial, o que abrange a revisão cuidadosa das demonstrações financeiras para garantir a correta contabilização de despesas dedutíveis e o aproveitamento de incentivos fiscais.

Outra estratégia é utilizar prejuízos fiscais de exercícios anteriores para abater o lucro tributável, respeitando os limites legais, sendo capaz de reduzir significativamente a base de cálculo do IRPJ e da CSLL.

Além disso, é interessante identificar e aproveitar os incentivos fiscais disponíveis, como a Lei do Bem para investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e outros benefícios regionais ou setoriais, bem como, manter um controle eficiente dos custos e despesas operacionais, registrando adequadamente todas as despesas dedutíveis e evitando gastos desnecessários.

Também deve-se avaliar a estrutura da empresa e considerar a criação de filiais em regiões com incentivos fiscais ou a segregação de atividades em diferentes entidades jurídicas para otimizar a tributação.

Por fim, contar com o apoio de consultores especializados em tributação para identificar oportunidades de economia fiscal é um diferencial, garantindo que todas as práticas adotadas estejam em conformidade com a legislação vigente.

Essas e outras estratégias, quando aplicadas de forma integrada e planejada, podem contribuir significativamente para a redução da carga tributária no lucro real, permitindo que as empresas alcancem uma gestão tributária mais eficiente e maximizem seus resultados financeiros.

Qual a diferença entre lucro real, lucro presumido e simples nacional?

Como é sabido, o lucro real é o regime mais complexo e geralmente obrigatório para grandes empresas com receita bruta anual superior a 78 milhões de reais, além de instituições financeiras, empresas que possuem lucro, rendimento ou ganhos de capital oriundos do exterior e aquelas que usufruem de benefícios fiscais concedidos pela União.

Nesse regime é demandando um controle rigoroso das operações financeiras da empresa, pois envolve a apuração detalhada das receitas e despesas para determinar o lucro tributável.

Os principais tributos nesse regime são o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), além do PIS e COFINS no regime não cumulativo.

Já o lucro presumido, é uma forma simplificada de apuração dos tributos, destinado a empresas com receita bruta anual de até 78 milhões de reais, que não estejam obrigadas ao lucro real, nesse regime, o lucro é presumido com base em um percentual da receita bruta, que varia conforme a atividade da empresa.

Para atividades comerciais, o percentual de presunção é geralmente 8%, enquanto para serviços pode variar entre 16% e 32%, com o lucro presumido definido, aplica-se a alíquota de IRPJ e CSLL sobre esse valor.

Esse regime é menos complexo do que o lucro real e geralmente resulta em menos obrigações acessórias, sendo uma opção interessante para empresas que têm margens de lucro superiores aos percentuais de presunção.

Enquanto o Simples Nacional é um regime tributário simplificado para microempresas e empresas de pequeno porte com receita bruta anual de até 4,8 milhões de reais, criado para facilitar o cumprimento das obrigações fiscais, ele unifica diversos tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia de pagamento, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS).

Os tributos incluídos são IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP), a alíquota aplicada é progressiva e depende do faturamento anual e da atividade econômica da empresa, variando conforme as tabelas anexas à Lei Complementar nº 123/2006.

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